sábado, 24 de outubro de 2015
Estrutura das plantas
Os orgãos reprodutores ou as estruturas onde se produzem os gâmetas, nas plantas, são designados por Gametângios, e como tal, existem gametângios femeninos e masculinos.Os gâmetangios masculinos são designados por Estames e os gametângios femeninos são designados por Carpelos
Os Estames são constituidos por Anteras e Filetes e os Carpelos são constituídos por o Estigma, o estilete e os ovários.
As anteras sao constituídas por tubos polínicos que produzem os gâmetas maculinos – os grãos de polen.
Os ovários produzem os gâmetas femeninos – os óvulos.
A reprodução sexuada efectua-se quando ocorre uma transferência dos grãos de pólen para o sistema reprodutor das plantas (mais propriamente no estigma), ocorrendo a polinização.
A polinização é Directa, se se verificar que os grãos de polen caem sobre o estigma da propria planta. (isto só é possivel em plantas hermofroditas, que possuem os dois gametângios)
A polinização é cruzada quando se verifica que os grãos de polen caem sobre o estigma de outras plantas.
Os agentes responsáveis pelo tramsporte dos grãos de polen são tanto abioticos (factores ambientais) como bioticos (seres vivos) .
Como se efectua o processo de fecundação?
Os grãos de polen ao cairem sobre o estigma do sistema reprodutor da planta, ou seja, do carpelo, váo formar um longo tubo polínico sobre a estilete até penetrarem no ovário.Ocorrerá a junção entre o gâmeta femenino e masculino, processando-se a fecundação.
Posteriormente formará a semente.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
SOLO – Escolher uma terra com pH acima de 5,2 (CaCl). É perda
de tempo e dinheiro plantar ou adubar girassol em solos com pH abaixo
disto. O melhor é que, quando o solo tenha menos do que 2,5% de Matéria
Orgânica, o pH seja maior que 5,2. Terras planas, sem riscos de
encharcamento são as melhores para esta cultura.
EPOCAS DE PLANTIO (SAFRINHA).
Para se definir a melhor época para plantar girassol, devemos levar em conta alguns parâmetros:
ATENÇÃO: Em áreas irrigadas, onde a época de plantio é caracterizada pela falta de chuvas, o plantio pode ter épocas diferenciadas e com enorme sucesso, 3.000 kg/hectare com híbridos.
ADUBAÇÃO:
NITROGÊNIO – Para produzir 1.000 kg de grãos, o girassol usa 42 kg de “N”. Isto significa que para uma produção de 2.000 kg/ha são necessários aproximadamente 84 kg/ha de “N”. Desta quantidade devemos deduzir a disponibilidade de “N” no solo, através da matéria orgânica (M.O.). (Cada ponto de M.O. prove aprox. 17 kg de N)
Atenção: Caso o plantio se proceda em resteva de graminea (trigo, milho, aveia, etc.), é necessário acrescentar mais 20 kg/ha de “N”, que será utilizado por microorganismos na decomposição da resteva.
FÓSFORO – Para produzir 1.000 kg de grãos, o girassol precisa ter a sua disposição, além dos outros fatores de produção, 25 kg de P2O5. Isto significa dizer que para uma produção estimada de 2.000 kg/ha, é necessário colocar a disposição da cultura, além dos outros fatores de produção, no mínimo 50 kg/ha de P2O5. Desta dose poderemos deduzir o que existe a disposição da planta no solo.
A exportação de P2O5 , para uma produção de 2.000 kg/ha, será de aproximadamente 30 kg/há, em torno de 35 a 40% do total que a planta usou . Isto faz com que, para não empobrecermos o solo, adubemos com no mínimo 40 kg/ha de P2O5 .
POTÁSSIO – A determinação da dose de K2O segue o mesmo raciocínio. Para se produzir 1.000 kg de grãos de girassol, é necessário colocar a disposição da planta 80 kg deste nutriente. Se nossa previsão de colheita for 2.000 kg/ha de grãos, a necessidade total será de 160 kg/ha de K2O.
A exportação de K2O, para uma produção de 2.000 kg/há de grãos será de 50 kg/ha. Isto nos obriga a adubar com no mínimo esta quantidade para não empobrecer o solo.
BORO – Este micronutriente é absorvido pelas raízes das plantas em geral quando se encontra na Matéria Orgânica do solo e com presença de boa umidade de solo. Em outras formas seu aproveitamento é muito reduzido. Considera-se um nível bom de M.O., com vistas ao BORO, quando o solo tem mais de 4% de M.O. (muito difícil de achar em solos do cerrado) Quando a análise de solo indica níveis de BORO ao redor de 1,0 ppm, pode-se dizer que este solo esta adequado para produzir bem girassol. Em girassol, este micronutriente é muito mais importante que em outras culturas, pois sua falta pode ocasionar graves reduções de produtividade. Como, em geral, trabalhamos com solos cujo teor de M.O. é inferior a 3%, e com teores de boro ao redor de 0,2 ppm, e ainda, nos Cerrados quase sempre teremos limitação de umidade do solo durante o ciclo do girassol, torna-se praticamente obrigatória a aplicação de BORO. Em geral, deve-se aplicar 2 a 3 kg/ha do micronutriente, porque, descontando-se as perdas para o solo, as plantas devem absorver no mínimo 0,3 kg para cada 1.000 kg de grãos produzidos. Isto equivale a 0,750 kg/ha de BORO. A aplicação de Boro deve ser feita preferencialmente via adubação tradicional, usando para isto um fertilizante que já contenha ao redor de 0,5% de Boro solúvel em sua formula. A complementação pode ser feita através de adição de Acido Bórico (17% de B) a calda do dessecante (glifosato).
Uma forma econômica de aplicar Boro é durante a dessecação do seguinte modo:
COMO UTILIZAR ÁCIDO BORICO.
A 25 graus centígrados é possível diluir 5 ou 4 kg do ácido bórico em 100 litros de água. Deste modo, usa-se 13,5 kg do ácido bórico em 250 litros de calda junto com o lifosato e aplica em um hectare (não e uma boa recomendação esta, ninguém usa 250 lts de água com glifosato não e bom para o controle de ervas daninhas, o melhor e 4 kg/100lts de água com glifosato). Assim, estará aplicando 2,36 kg de Boro por hectare.
É necessário saber em análise a quantidade de boro que existe no solo, desta forma não será necessária aplicar toda esta quantidade e sim apenas o que faltar.
POPULAÇÃO – Os híbridos AG 960, AG 962, AG 967, AG 972 deve-se plantar em torno de 55.000 sem/ha, objetivando colher 40.000 a 43.000 capítulos por ha. Os espaçamentos devem ser efetuados de acordo com a boca de colheita adaptada. Se utilizar a boca de soja adaptada, pode plantar com 50, 60, 70, 80 e 90cm (sendo recomendado 50cm com 2,7 sem/m ou 27sem/10m). À medida que aumentar o espacamento aumenta o N° de semente por metro, devendo ficar em um estande de 56 mil sem/há e 43 a 45 mil plantas/ha.
PROFUNDIDADE DE PLANTIO – Planta-se girassol como soja: 3cm de profundidade e com boa umidade. Deve-se comprimir bem a terra ao redor das sementes para favorecer a transferência de umidade do solo para as sementes e assim proporcionar uma germinação mais uniforme.
ERVAS DANINHAS – Muito embora, nas épocas preferenciais de plantio do girassol, as invasoras dificilmente tornem-se um problema, alguns herbicidas conhecidos são seletivos a esta cultura, ainda que alguns deles não tenham registro para este uso no Brasil. Premerlin 600, Trifluoralinas em geral, Alaclor, Laço, Dual, Surpass, Kadett, Afalon, Gesagard, Select, Fusilade, Poast, Podium, Boral. (ABAIXO SEGUE UM RESUMO).
ATENÇÃO: Cuidado ao aplicar herbicidas para controle de folhas largas. Com raríssimas exceções são fitotóxicos para o girassol. Também muito cuidado com o herbicida Spider, usado em soja, em dose cheia. Em geral deixa resíduos fitotóxicos para o girassol na lavoura seqüencial. (ver tabela).
O ideal para auxiliar o controle de ervas daninhas em girassol é efetuar a dessecação apenas com glifosato e plantar logo em seguida o girassol, pois assim o girassol germina primeiro e lhe permite dominar as ervas daninhas que por ventura possam nascer alguns dias após.
PONTO DE COLHEITA – Deve-se iniciar a colheita quando os grãos atingirem umidade de 17%. Deve-se colher toda a lavoura antes que a umidade dos grãos chegue a 09%, para evitar perdas no campo. Dependendo das condições de umidade relativa e temperatura, poderá ser colhido quando as folhas (brácteas) presas ao capítulo começam a secar.
PRINCIPAIS DOENÇAS:
Destacamos três como as principais enfermidades que possam causar danos ao girassol:
ESCLEROTINIA – Esta doença destaca-se por aparecer nos plantios de março/abril e maio, no Estado do Paraná, algumas regiões de altitude de São Paulo e no Sul de Mato Grosso do Sul. O Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sul/Sudoeste do Paraná também é muito propicio ao aparecimento desta enfermidade nos girassóis plantados no inicio da época recomendada. Pode aparecer também em outras regiões onde o clima (por altitude) favorecer este fungo. Para que ocorra a Esclerotinia, é preciso coincidir floração com chuvas (garoas) e temperatura ambiente abaixo de 17 ºC, durante pelo menos 36 horas. Como estas condições geralmente ocorrem nos meses de junho e julho, devemos plantar o girassol em uma época em que a floração não seja coincidente. Instala-se normalmente nos capítulos e só aparece durante o enchimento de grãos.
ALTERNARIA – Esta doença se caracteriza por ocorrer com tempo bastante úmido (chuvoso), e temperaturas acima de 22 ºC, em qualquer fase de desenvolvimento do girassol, por período superior a 48 horas. Torna-se especialmente prejudicial depois da floração, por que pode destruir toda a área foliar das plantas, dificultando o enchimento de grãos (grãos chochos). Ataca especialmente as folhas, mas pode, nos casos mais graves, aparecer nos colmos, flores e capítulos, secando-os precocemente.
TOMBAMENTO – Fungos diversos, de solo, muitas vezes podem atacar as plantulas de girassol, logo após a germinação, dando as vezes a impressão de baixo vigor e/ou baixa germinação. Sugerimos o tratamento das sementes com misturas de fungicidas sistêmicos e de contato, pois o seu custo dificilmente chega a R$1,00 por ha. (Semente Agrobel já está tratada)
ATENÇÃO: As doenças ocorrerão se houver condições favoráveis para esta, uma boa condução da lavoura com adubação equilibrada, plantio em época adequada fugindo de condições favoráveis para a ocorrência destas, lavoura desenvolverá sem problema algum.
Para o controle das pragas é recomendado efetuar o monitoramento da lavoura. Controle preventivo é o melhor e mais barato, recomenda-se fazer aplicação de bordadura em todo o talhão em fases iniciais de desenvolvimento da cultura (2 vezes) principalmente em áreas próximas a matas e capoeiras.
HERBICDAS PARA DESSECAÇAO:
HERBICIDAS REGISTRADOS PARA GIRASSOL.
PERIODO DE CARENCIA.
EPOCAS DE PLANTIO (SAFRINHA).
Para se definir a melhor época para plantar girassol, devemos levar em conta alguns parâmetros:
- girassol necessita de umidade no solo aproximadamente até o 60º dia após germinação.
- A floração do girassol (50 – 70 dias após a germinação) não deve coincidir com períodos úmidos e frios.
- A floração e enchimento de grão (65 – 100 dias após a germinação) também não devem coincidir com períodos muito chuvosos.
- A colheita do girassol (100 ou mais dias após a germinação), também não deve coincidir com época muito chuvosa.
-
No período que vai da formação botão floral (40 dias após a germinação)
até o final da floração (70 dias após a germinação) não devem ocorrer
geadas.
- momento de plantio deve coincidir com período de boas chuvas e temperaturas adequadas para germinação.
ATENÇÃO: Em áreas irrigadas, onde a época de plantio é caracterizada pela falta de chuvas, o plantio pode ter épocas diferenciadas e com enorme sucesso, 3.000 kg/hectare com híbridos.
ADUBAÇÃO:
NITROGÊNIO – Para produzir 1.000 kg de grãos, o girassol usa 42 kg de “N”. Isto significa que para uma produção de 2.000 kg/ha são necessários aproximadamente 84 kg/ha de “N”. Desta quantidade devemos deduzir a disponibilidade de “N” no solo, através da matéria orgânica (M.O.). (Cada ponto de M.O. prove aprox. 17 kg de N)
Atenção: Caso o plantio se proceda em resteva de graminea (trigo, milho, aveia, etc.), é necessário acrescentar mais 20 kg/ha de “N”, que será utilizado por microorganismos na decomposição da resteva.
FÓSFORO – Para produzir 1.000 kg de grãos, o girassol precisa ter a sua disposição, além dos outros fatores de produção, 25 kg de P2O5. Isto significa dizer que para uma produção estimada de 2.000 kg/ha, é necessário colocar a disposição da cultura, além dos outros fatores de produção, no mínimo 50 kg/ha de P2O5. Desta dose poderemos deduzir o que existe a disposição da planta no solo.
A exportação de P2O5 , para uma produção de 2.000 kg/ha, será de aproximadamente 30 kg/há, em torno de 35 a 40% do total que a planta usou . Isto faz com que, para não empobrecermos o solo, adubemos com no mínimo 40 kg/ha de P2O5 .
POTÁSSIO – A determinação da dose de K2O segue o mesmo raciocínio. Para se produzir 1.000 kg de grãos de girassol, é necessário colocar a disposição da planta 80 kg deste nutriente. Se nossa previsão de colheita for 2.000 kg/ha de grãos, a necessidade total será de 160 kg/ha de K2O.
A exportação de K2O, para uma produção de 2.000 kg/há de grãos será de 50 kg/ha. Isto nos obriga a adubar com no mínimo esta quantidade para não empobrecer o solo.
BORO – Este micronutriente é absorvido pelas raízes das plantas em geral quando se encontra na Matéria Orgânica do solo e com presença de boa umidade de solo. Em outras formas seu aproveitamento é muito reduzido. Considera-se um nível bom de M.O., com vistas ao BORO, quando o solo tem mais de 4% de M.O. (muito difícil de achar em solos do cerrado) Quando a análise de solo indica níveis de BORO ao redor de 1,0 ppm, pode-se dizer que este solo esta adequado para produzir bem girassol. Em girassol, este micronutriente é muito mais importante que em outras culturas, pois sua falta pode ocasionar graves reduções de produtividade. Como, em geral, trabalhamos com solos cujo teor de M.O. é inferior a 3%, e com teores de boro ao redor de 0,2 ppm, e ainda, nos Cerrados quase sempre teremos limitação de umidade do solo durante o ciclo do girassol, torna-se praticamente obrigatória a aplicação de BORO. Em geral, deve-se aplicar 2 a 3 kg/ha do micronutriente, porque, descontando-se as perdas para o solo, as plantas devem absorver no mínimo 0,3 kg para cada 1.000 kg de grãos produzidos. Isto equivale a 0,750 kg/ha de BORO. A aplicação de Boro deve ser feita preferencialmente via adubação tradicional, usando para isto um fertilizante que já contenha ao redor de 0,5% de Boro solúvel em sua formula. A complementação pode ser feita através de adição de Acido Bórico (17% de B) a calda do dessecante (glifosato).
Uma forma econômica de aplicar Boro é durante a dessecação do seguinte modo:
COMO UTILIZAR ÁCIDO BORICO.
A 25 graus centígrados é possível diluir 5 ou 4 kg do ácido bórico em 100 litros de água. Deste modo, usa-se 13,5 kg do ácido bórico em 250 litros de calda junto com o lifosato e aplica em um hectare (não e uma boa recomendação esta, ninguém usa 250 lts de água com glifosato não e bom para o controle de ervas daninhas, o melhor e 4 kg/100lts de água com glifosato). Assim, estará aplicando 2,36 kg de Boro por hectare.
É necessário saber em análise a quantidade de boro que existe no solo, desta forma não será necessária aplicar toda esta quantidade e sim apenas o que faltar.
POPULAÇÃO – Os híbridos AG 960, AG 962, AG 967, AG 972 deve-se plantar em torno de 55.000 sem/ha, objetivando colher 40.000 a 43.000 capítulos por ha. Os espaçamentos devem ser efetuados de acordo com a boca de colheita adaptada. Se utilizar a boca de soja adaptada, pode plantar com 50, 60, 70, 80 e 90cm (sendo recomendado 50cm com 2,7 sem/m ou 27sem/10m). À medida que aumentar o espacamento aumenta o N° de semente por metro, devendo ficar em um estande de 56 mil sem/há e 43 a 45 mil plantas/ha.
PROFUNDIDADE DE PLANTIO – Planta-se girassol como soja: 3cm de profundidade e com boa umidade. Deve-se comprimir bem a terra ao redor das sementes para favorecer a transferência de umidade do solo para as sementes e assim proporcionar uma germinação mais uniforme.
ERVAS DANINHAS – Muito embora, nas épocas preferenciais de plantio do girassol, as invasoras dificilmente tornem-se um problema, alguns herbicidas conhecidos são seletivos a esta cultura, ainda que alguns deles não tenham registro para este uso no Brasil. Premerlin 600, Trifluoralinas em geral, Alaclor, Laço, Dual, Surpass, Kadett, Afalon, Gesagard, Select, Fusilade, Poast, Podium, Boral. (ABAIXO SEGUE UM RESUMO).
ATENÇÃO: Cuidado ao aplicar herbicidas para controle de folhas largas. Com raríssimas exceções são fitotóxicos para o girassol. Também muito cuidado com o herbicida Spider, usado em soja, em dose cheia. Em geral deixa resíduos fitotóxicos para o girassol na lavoura seqüencial. (ver tabela).
O ideal para auxiliar o controle de ervas daninhas em girassol é efetuar a dessecação apenas com glifosato e plantar logo em seguida o girassol, pois assim o girassol germina primeiro e lhe permite dominar as ervas daninhas que por ventura possam nascer alguns dias após.
PONTO DE COLHEITA – Deve-se iniciar a colheita quando os grãos atingirem umidade de 17%. Deve-se colher toda a lavoura antes que a umidade dos grãos chegue a 09%, para evitar perdas no campo. Dependendo das condições de umidade relativa e temperatura, poderá ser colhido quando as folhas (brácteas) presas ao capítulo começam a secar.
PRINCIPAIS DOENÇAS:
Destacamos três como as principais enfermidades que possam causar danos ao girassol:
ESCLEROTINIA – Esta doença destaca-se por aparecer nos plantios de março/abril e maio, no Estado do Paraná, algumas regiões de altitude de São Paulo e no Sul de Mato Grosso do Sul. O Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sul/Sudoeste do Paraná também é muito propicio ao aparecimento desta enfermidade nos girassóis plantados no inicio da época recomendada. Pode aparecer também em outras regiões onde o clima (por altitude) favorecer este fungo. Para que ocorra a Esclerotinia, é preciso coincidir floração com chuvas (garoas) e temperatura ambiente abaixo de 17 ºC, durante pelo menos 36 horas. Como estas condições geralmente ocorrem nos meses de junho e julho, devemos plantar o girassol em uma época em que a floração não seja coincidente. Instala-se normalmente nos capítulos e só aparece durante o enchimento de grãos.
ALTERNARIA – Esta doença se caracteriza por ocorrer com tempo bastante úmido (chuvoso), e temperaturas acima de 22 ºC, em qualquer fase de desenvolvimento do girassol, por período superior a 48 horas. Torna-se especialmente prejudicial depois da floração, por que pode destruir toda a área foliar das plantas, dificultando o enchimento de grãos (grãos chochos). Ataca especialmente as folhas, mas pode, nos casos mais graves, aparecer nos colmos, flores e capítulos, secando-os precocemente.
TOMBAMENTO – Fungos diversos, de solo, muitas vezes podem atacar as plantulas de girassol, logo após a germinação, dando as vezes a impressão de baixo vigor e/ou baixa germinação. Sugerimos o tratamento das sementes com misturas de fungicidas sistêmicos e de contato, pois o seu custo dificilmente chega a R$1,00 por ha. (Semente Agrobel já está tratada)
ATENÇÃO: As doenças ocorrerão se houver condições favoráveis para esta, uma boa condução da lavoura com adubação equilibrada, plantio em época adequada fugindo de condições favoráveis para a ocorrência destas, lavoura desenvolverá sem problema algum.
Para o controle das pragas é recomendado efetuar o monitoramento da lavoura. Controle preventivo é o melhor e mais barato, recomenda-se fazer aplicação de bordadura em todo o talhão em fases iniciais de desenvolvimento da cultura (2 vezes) principalmente em áreas próximas a matas e capoeiras.
HERBICDAS PARA DESSECAÇAO:
- Gramoxone: (Paraquat) 1,5 a 3,0 l/há.
- 2,4D (amina) 0,8 a 1,5 l/há Obs: cuidado com deriva, intervalo de 10 dias para plantio.
- Glyphosate: (Diversos) 1,0 a 3,0 litros/há.
- Glyphosate potássico (zapp QI) 0,7 a 4,0 l/há.
HERBICIDAS REGISTRADOS PARA GIRASSOL.
- Alachlor (Laço) Pré-emergente 5,0 a 7,0 l/há gramíneas e algumas dicotiledôneas.
-
Trifluralim (Premerlin) Pré emergente, Pré semeadura incorp. PPI 0,9 a
2,0 l/há, PE 3,0 a 4,0 l/há. (Treflan) PPI 1,2 a 2,4 l/há F estreita e
F larga.
HERBICIDAS NAO REGISTRADOS PARA GIRASSOL.
- Acetochlor (Kadett) 2,0 a 3,0 l/há PPI. Pré emerg, Pós semeadura, gramíneas e dicotiledôneas.
-
Metolachlor (Dual) 1,5 a 2,5 l/há. gramíneas e algumas
dicotiledôneas.Pré emergência após semeadura (em solos arenosos é
proibido aplic dirigida).
- Sulfentrazone (Boral) 0,3
(solos arenosos) a 0,5 (solos argilosos) l/há PE. Gramíneas e algumas
dicotiledôneas. Pré emergência imediatamente após semeadura.
-
Linuron (Afalon SC) Pré emergência imediatamente após semeadura
girassol (dicotilidoneas e gramíneas) não recomenda para solos
arenosos.
- Prometryne + metolachlor (gessagard + dual
(1,25 a 2,0 l/há) FL e FE Pré emergência imediatamente após semeadura.
Cuidado em solos arenosos.
- Pendimethalin: (herbadox)
Pré emergente 2,5 a 5,0 l/há. Pré semeadura incorpoado (maioria das
gramíneas e algumas dicotiledôneas). Restrição em solos arenoso.
- Fluorochloridone: Dicotildoneas e algumas gramíneas (pode misturar Acetochlor) pré emergência
- Aclonifen: pré emergência dicotiledôneas pode usar em pós emergência (0,9 kg i. a./há) da fito mais desaparecem após 2 semanas.
- Diflufenican: pré emergência
- Oxadiarey: pré emergência – mono e dicotiledônea.
-
Fluazifop–P–Butil: 0,187 kg i.a/ha (Fusilade, Fusiflex) Sistêmic
seletivo p/girassol – pós emergente gramineas estágio inicial de
crescimento.
- Clethodim: (Select) 0,4 a 0,6 l/há pós emergência (graminas) óleo mineral 0,5 %vv
- Fenoxaprop-P-Ethyl: 77 a 99 g i.a/ha pós emergência gramíneas óleo mineral 0,5 vv 2 h sem chuva.
- Haloxyfop–Methy: Graminicida pós emegente (óleo mineral 0,5% vv 2 h sem chuva 0,024 a 0,048 kg i.a /há.
- Propaquizafop:30 a 50 g i.a/há pós emergente (gramíneas) óleo mineral 2 h sem chuva.
- Quizalofop–P–Ethyl: só 27g i.a/há, dosagem maior causa fito. Pós emergente (gramíneas).
- Sethoxydim: (Poast) 1,5 a 2,0 l/há. Sistêmico pós emergente (gramíneas) óleo mineral 0,5 % vv 0,22g i.a/há.
PERIODO DE CARENCIA.
- ATRAZINA: 90 dias
- IMAZAQUIM (SCEPTER/TOPGUN) 90 dias
- IMAZETAPIR: (PIVOT): após 75 dias da aplicação.
- CLORIMURON: (Classic, Smart) Aplicado em soja no inicio 1º trifolio sem problema.
- 2,4 D (Sal amina) na dessecação 7- 10 dias
- CLOMAZONE (GAMIT) 70 dias.
- NICOSULFURON: 30 dias quando aplicado no milho.
- DIURON: 10 meses quando usado em cana de açúcar.
- DICLOSULAM (SPIDER) 40 g/ha 18 meses.
PRAGAS DO GIRASSOL.
- Percevejo Castanho (Scaptocoris Castanea): sugam as raízes 0,4 lavas/m2 Dano econômico.
- Coro ou Pão–de–galinha: raizes
- Lagarta rosca ( Agrotis ipisilon)
- Spodoptera latifascia:
Lagarta da Soja
- Vaquinhas (Diabrotica speciosa) capitulo: Causam desfolha no período Vegetativo.
- Lagarta desfolhadoras lagarta do Girassol (Chlosyne lacinia saundersii): borboleta amarela com borda preta e um formato de olho.
Lagarta–do-linho
- Lagarta–falsa–medideira.
- Formigas
- Percevejo (família Pentatomidae): dano quando tiver mais de 4/pé.
- Nezara viridula (verde).
- Edessa meditabunda (verde com mancha preta).
- Euschistus heos (castanho marrom ponta para acima)
CONTROLE DE LAGARTAS.
Bacillus Thuringiensis (Beslina) Biológico.
Organofosforados.
- Em floração:
- biológico (Dipel) 500 g/há em 300 litros de água.
- Fisiológico (Diflubenzuron):
- (Cascude) 15g i.a/há.
- (Nomolt) 15g i.a/h.
- (Dimilin) 15g i.a/há.
- Quando da abertura dos capítulos, aplicar ao entardecer ou ao amanhecer quando as abelhas encontram–se nas colméias.
CONTROLE DE PERCEVEJO.
- Acefato (Ortene 750 BR) – 0,300 l/ha
- Edosulfan (Thiodan) – 1,25l/ha
- Imidacloprido (Cannect) – 0,75 l/ha + Beta - Flutrina
- Metamidofos.
- (Tamaron) – 0,05 l/ha
- (Metafos)– 0,5L/ha
- (Faro) – 0,5 l/ha
- Monocotrofós.
- (Azodrin) – 0,4 l/ha
- (Agrophos) - 0,4 l/ha
- (Azodrin) – 0,4 l/ha
- Triclorfom.
- (Dipterex) – 1,6 l/ha
- (Triclorform 500) - 1,6 l /ha
- (Dipterex) – 1,6 l/ha
DATA DE IMPLANTACAO DA CULTURA-20/09 -DIAS PARA A GERMINACAO DO GIRASSOLE DE 2 A 3 DIAS
-
1Verifique a temperatura exterior. Embora os girassóis possam ser iniciados do lado de dentro, eles funcionam melhor se forem mudados para o lado externo dentro de uma semana. Eles crescem melhor em temperaturas entre 18 e 33 graus Celsius, mas também são capazes de sobreviver em temperaturas mais baixas, assim que a última geada passar.[1]Anúncio
-
2Escolha uma variedade de girassol. Existem muitas variedades e híbridos, mas a maioria dos jardineiros precisa olhar para apenas duas características, geralmente descritas no pacote de sementes ou na descrição online. Certifique-se de verificar a altura máxima do girassol, pois existem variedades anãs, que ficam com menos de 30 cm, até girassóis gigantes, que ficam com 4,5 m ou mais. Além disso, decida entre um girassol que produza um caule e uma flor ou um que se ramifique em caules múltiplos com várias flores menores.
- Não é possível cultivar as plantas a partir de sementes de girassol tostadas, mas você pode cultivá-las a partir dos girassóis encontrados em alimentos para pássaros, contanto que a casca esteja presente.[4]
-
3Coloque as sementes entre um papel toalha úmido. Molhe levemente o papel toalha, de modo a ficar úmido e não encharcado ou pingando. Coloque as sementes de girassol em uma metade do papel, depois o dobre por cima delas, para cobri-las.
- Se você tem uma grande quantidade de sementes de girassol e não se importa com uma taxa de sucesso baixa, pode partir direto para o plantio. As sementes plantadas diretamente no solo costumam levar 11 dias para emergir.[5]
- Se a estação de crescimento for longa, tente germinar as sementes em fornadas com uma ou duas semanas de diferença, para que você tenha flores no seu jardim por mais tempo.
-
4Mantenha o papel toalha em um saco de plástico. Coloque o papel toalha úmido dentro de um saco plástico.[6] Verifique as sementes uma ou duas vezes ao dia e continue assim que as sementes germinarem. Tipicamente, os brotos emergirão da maioria das sementes dentro de 48 horas.[7] Assim que isso acontecer, prossiga para o plantio das sementes.
- Mantenha o papel toalha em temperatura acima de 10 graus Celsius para melhores resultados.[8]
O fruto
que vemos em alguns vegetais se origina do desenvolvimento do ovário da
flor e é ele o principal responsável pelo sucesso de muitas plantas. Um
fruto é composto por duas partes principais: o pericarpo, que se divide em epicarpo, mesocarpo e endocarpo; e a semente, que se encontra no interior do fruto.
O epicarpo é a parte mais externa do fruto e corresponde à casca. O mesocarpo é a parte intermediária do fruto e corresponde à parte comestível. O endocarpo é a parte mais interna do fruto e corresponde à parte que protege as sementes.
Imagem mostrando a divisão do pericarpo
Os frutos podem ser classificados em frutos carnosos e frutos secos.
Os frutos carnosos são aqueles que têm pericarpo suculento. Eles são classificados em baga ou drupa. Os frutos carnosos do tipo baga apresentam sementes livres, ou seja, elas ficam
dispersas no mesocarpo, sendo facilmente separadas do fruto. Alguns
exemplos de frutos carnosos do tipo baga são: melancia, goiaba, pepino, uva, laranja, limão, tomate, entre tantos outros.
Na imagem podemos observar que as sementes ficam livres dentro do fruto
Os frutos carnosos do tipo drupa apresentam uma única semente no endocarpo e
geralmente o endocarpo é duro e espesso. Alguns exemplos de frutos
carnosos do tipo drupa são: abacate, pêssego, ameixa, manga, azeitona, entre outros.
Os frutos secos apresentam
seu pericarpo seco e alguns podem se abrir espontaneamente quando as
sementes estão maduras. Alguns exemplos de frutos secos são a castanha-do-pará, feijão, ervilha, soja, girassol, arroz, milho, entre outros.
Os frutos secos possuem o pericarpo não suculento
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Girassol a cultura :caracteristicas e orugem da planta
GIRASSOL
(Helianthus annus L.)
(Helianthus annus L.)
Dalmo Henrique de Campos Lasca
1 - INTRODUÇÃO
O girassol é uma fonte importante de óleo comestível.
Sua produção mundial ultrapassa 20 milhões de toneladas anuais de grãos.
O óleo de girassol vem despertando, nos últimos anos,
o interesse de muitos consumidores pelo recente conhecimento científico de que
ele reduz o nível do colesterol que traz risco à saúde humana, quando em
excesso nos vasos sanguíneos.
Originária da América do Norte a planta do girassol
se desenvolve e produz bem na maior parte do Estado de São Paulo.
As regiões muito úmidas do leste e do Sul do estado
são inaptas para o seu cultivo. A incidência de doenças por excesso de
umidade limita a produção nessas regiões.
A cultura do girassol tem boa resistência à seca e
ao frio, podendo ser usada com vantagem como segunda cultura. Outra vantagem, é
a sua total mecanização.
O rendimento de grãos na lavoura de girassol pode
atingir e ultrapassar 2500 kg/ha, com a tecnologia
nacional atualmente disponível.
Em áreas experimentais há registro de rendimentos superiores a 3000 kg/ha.
2 - CLIMA E SOLO
A cultura do girassol é pouco exigente em calor,
desenvolvendo-se em ampla faixa de temperatura. Como outras culturas, é sensível
à geada, que danifica sua folhagem e provoca chochamento de grãos quando
ocorre na época do florescimento. Há, entretanto, materiais
resistentes à
geada, que não sofrem a queima de folhas nem o chochamento de grãos.
Temperaturas elevadas na fase de formação e maturação
das sementes podem acarretar redução no seu teor de óleo.
O desenvolvimento e a produção de girassol requer
bom suprimento de água no solo no período que vai da germinação das sementes
ao início do florescimento. Após a formação dos grãos a cultura é
favorecida por período seco.
Os solos mais indicados para a produção de girassol
são os de textura média, profundos, com boa drenagem, razoável fertilidade e
pH de moderadamente ácido a neutro; superior a 5,2 (determinação em CaCl2)
.Solos leves ou pesados podem também ser usados se não houver impedimento para
o desenvolvimento do sistema radicular. Solos com acidez elevada ou acentuada
pobreza química não devem ser usados para o cultivo do o girassol sem a correção
dessas deficiências.
3 - CULTIVARES
Dois cultivares de girassol obtidos no Instituto Agronômico
(IAC) são recomendados para plantio no Estado de São Paulo; o IAC-Anhandy e o
IAC-Uruguai. O primeiro é recomendado para a produção de óleo e o segundo
para a alimentação de pássaros.
Além desses cultivares, diversos híbridos, de
empresas privadas são também recomendados.
O boletim "O Agronômico " - V 34, 1982,
traz as seguintes características do cultivar Anhandy:
"A altura média das plantas no plantio das águas
é 182 cm e no plantio da seca é 150 cm. O diâmetro dos capítulos no plantio
das águas é 18,0 cm e no plantio da seca 14,8 cm. Polinização cruzada e
flores amarelas. Ciclo de 90 a115 dias. A produtividade é 800 a 2400 kg/ha,
dependendo principalmente, da época do plantio. As sementes são oblongas, com
11,43 mm de comprimento por 6,09 mm de largura e 3,94 mm de espessura. Testa
preta, rajada de cinza. O peso médio de cem sementes é 6,11 g e o teor de óleo
45%. É resistente a geadas e ao tombamento e tolerante à ferrugem (Puccinia
helianthi ) e à alternaria (A. zinniae, A. helianthi e A.
alternata).
4 - PREPARO DO SOLO
Para o plantio do girassol, o terreno é preparado com
aração profunda (25 a 30 cm) e gradeações. Essas operações são efetuadas
após a limpeza do terreno, quando ela é necessária. A ultima gradeação
realizada pouco antes do plantio contribui para o controle das ervas daninhas.
Após a última gradeação o terreno deverá estar livre de ervas, de torrões
e com a sua superfície uniforme.
5 - CALAGEM
Nos solos ácidos, que requerem calagem, a quantidade
de calcário recomendada com base na análise de terra deve ser usada. Essa
quantidade é calculada para elevar o índice de saturação por bases para 70%.
O calcário comum é aplicado sessenta dias, no mínimo,
antes do plantio e o calcário semicalcinado com a antecedência de um mês.
O calcário pode ser incorporado ao solo com grade
comum antes da aração e posteriormente incorporado mais profundamente com a
aração. Pode também ser aplicado em duas vezes; metade da dose antes da aração
e a outra metade após a aração . A forma mais comum de fazer a calagem tem
sido a aplicação do calcário de uma só vez após a aração e antes das
gradeações. Nessa forma de aplicação, o calcário fica pouco distribuído no
perfil do solo.
6 - ADUBAÇÃO
Produção elevadas de girassol geralmente dependem da
adubação química, que deve ser usada de acordo com a recomendação
estabelecida mediante análise de terra.
Na adubação química, são aplicados no plantio 10
kg de N por hectare e o total das doses de fósforo e de potássio. O restante
do nitrogênio é aplicado em cobertura trinta dias após a emergência das
plantas.
Na falta da análise de terra, podem ser usados no
plantio 200 kg por hectare da fórmula 5-25-25 ou a quantidade de qualquer outra
fórmula que forneça doses correspondentes de N, P2O5 e K2O.
Em cobertura poderão ser aplicados 20 kg/ha de N.
Quando a acidez do solo é corrigida pela calagem, é
necessário misturar ao adubo aplicado em cobertura oito quilos de ácido bórico
por hectare, e antecipar a adubação em cobertura de 30 dias para 20 dias após
a emergência das plantas.
7 - PLANTIO
O plantio do girassol em São Paulo abrange o período
de setembro a março, destacando -se duas épocas: a da primavera, a partir de
meados de setembro, e a de verão, com início em fins de dezembro. A época
mais favorável para o plantio situa-se entre fins de dezembro e meados de
fevereiro.
O espaçamento de plantio de girassol pode variar de
60 a 90 cm entre linhas e de 30 a 40 cm entre as sementes na linha. Para
materiais de porte médio, o espaçamento de 70 cm entre linhas apresenta bons
resultados. O espaçamento de 80 cm.tem sido empregado para a mecanização da
colheita com colhedeiras de milho adaptadas.
A profundidade de plantio recomendada é de 3 a 5
cm,.estabelecida a profundidade ela deve ser mantida constante em toda a operação
de plantio para evitar falhas na linha.
A semeadura é realizada quando o solo esta com bom
teor de umidade.
As sementes de girassol têm forma oblonga, sendo por
isso difícil sua distribuição uniforme com os dosadores de sementes das
semeadoras usadas em outras culturas. É, portanto, necessário usar
dispositivos distribuidores de sementes específicos para o girassol para manter
sua semeadura uniforme obter uniformidade na semeadura é de particular importância
porque há acentuada concorrência entre as plantas do girassol quando há
excessos de plantas na linha.
8 - TRATOS CULTURAIS
O controle de ervas na cultura do girassol pode ser
mecânico ou químico. Geralmente o controle mecânico é suficiente para manter
a lavoura livre de ervas.
Os cultivos realizados com cultivador,e complementados
com enxada, quando necessário, devem ser realizados com as ervas ainda
pequenas.
No controle químico podem ser usados herbicidas à
base de Trifluralina e Alachlor.
9 - PRAGAS E CONTROLE
A praga que tem atacado a cultura de girassol com mais
freqüência e mais intensidade e a lagarta preta das folhas, de nome específico
Chlosyne lacinia saundersii. O besouro Ciclocephala melanocephala,
de ocorrência bastante rara, danificam os capítulos provocando prejuízos
consideráveis à produção. Outras pragas, como vaquinhas, cigarrinhas,
besouros e outras lagartas são encontradas na cultura do girassol, porém os
danos que causam não tem expressão econômica.
Para o controle da lagarta preta das folhas e do
besouro dos capítulos são recomendados produtos à base de Triclorfom e Cartap.
10 - DOENÇAS E CONTROLE
A principal doença da lavoura de girassol em São Paulo
é a Mancha de Alternária, doença fúngica que caracteriza-se por
pequenas pontuações necróticos de coloração castanha a negra, de forma
arredondada ou angular, com cerca de 3 a 5mm de extensão, e talo de cor amarela
em torno da lesão.
A ferrugem, outra doença fúngica cujo agente causal
é o fungo Puccinia helianthi já causou sérios prejuízos à produção
paulista. Os materiais atualmente utilizados têm apresentado tolerância à
ferrugem, deixando essa doença de ser um risco para a produção.
Nos plantios tardios (abril), realizados em regiões
úmidas e frias, ocorre a podridão de Sclerotínia, que se caracteriza por uma
camada de micélio branco sobre o caule das plantas, escleródios no seu
interior e podridão nos capítulos. O agente causal dessa doença é o fungo
Selerotína Sclerotiorum.
Não há produtos químicos registrados no Ministério
da Agricultura para o controle de doenças do girassol. As medidas de controle são
culturais, destacando-se a rotação de culturas e o emprego de sementes sadias.
11 - COLHEITA
A colheita pode ser totalmente mecanizada ou
semi-mecanizada. Ela é realizada 100 a 130 dias após a emergência das
plantas, quando o capitulo está com coloração castanha. O teor de umidade dos
grãos para o armazenamento é de 11%, podendo o girassol ser colhido com 14% de
umidade para posterior redução da umidade a 11%.
A mecanização total da colheita é obtida com a
adaptação de plataformas em colhedoras automotrizes de cereais. Essas adaptações
tem sido feitas em colhedoras de milho.
A colheita semi-mecanizada é semelhante à de feijão.
Os capítulos são colhidos e amontoados junto à batedeira estacionária para a
operação de trilha.
12 - BENEFICIO E ARMAZENAMENTO
Após a trilha, o girassol contém muita impureza e
precisa passar por processo de limpeza (ventilação) para redução do seu teor
de impureza a 4%, ou ao teor requerido pelo comprador.
A limpeza dos grãos é operação indispensável para
a obtenção de boa qualidade do óleo e da torta.
13 - COMERCIALIZAÇÃO
O girassol é destinado à alimentação de pássaros
ou às industria de óleo, dependendo do tipo de material usado no plantio.
Para a alimentação de pássaros sua cotação tem
oscilado em torno de 500 dólares por tonelada. O mercado para o consumo por pássaros
é restrito. O girassol destinado às industrias de óleo tem cotação em torno
de 200 dólares por tonelada.
Helianthus | |||||||||||||||
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Girassol (Helianthus annuus), planta anual da família das Asteraceae. |
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Helianthus annuus |
Descrição
É caracterizada por possuir grandes inflorescências do tipo capítulo - com aproximadamente 30 cm de diâmetro - cujo caule pode atingir até 3 metros de altura e apresenta filotaxia [1] do tipo oposta cruzada, notável por "olhar" para o Sol, comportamento vegetal conhecido como heliotropismo.[2]História
Os girassóis são plantas originárias da América do Norte cultivada pelos povos indígenas para alimentação, foram domesticadas por volta do ano 1000 a.C..[3] Francisco Pizarro encontrou diversos objetos incas e imagens moldadas em ouro que fazem referência aos girassóis como seu deus do Sol. O Girassol recebe esse nome porque sua flor acompanha a trajetória do sol, do nascente ao poente.Mitos e crendices
O girassol é uma flor simbólica que significa fama, sucesso, sorte e felicidade.[4] [5]Na Hungria, acredita-se que a semente do girassol cura infertilidade, e sementes colocadas na beira da janela, em uma casa onde exista uma mulher grávida, o filho será homem.[5]
Na Espanha, para se ter sorte são necessários onze girassóis.[5]
A flor pode ser considerada a planta-símbolo do Novo Milênio.[6]
O girassol é um símbolo da páscoa, apesar de poucas pessoas saberem. Girassol é um dos símbolos pascais menos conhecidos em algumas regiões. É, porém, muito rico em conteúdo: assim como para sobreviver a planta precisa ter sua corola voltada para o sol, do nascente ao poente, segundo os cristãos, os seres humanos devem estar voltados para o Sol-Cristo garantindo a luz e a felicidade.
A semente também é usada na alimentação de pássaros em cativeiro[7] além de ser uma das mais utilizadas na alimentação viva.
A sua flor é comercializada como flor de corte. Existem dois grupos de variedades importantes: uniflor com haste única e uma flor terminal; multiflor com flores menores que com ramos desde a base que são mais utilizadas na confecção de bouquet.[8] [9]
A semente do girassol tem sido utilizada no Brasil na produção de biodiesel.[10] [11]
Tem sido também uma boa alternativa para alimentação de gado, em substituição a outros grãos.[12] [13]
As suas folhas podem inibir o crescimento de plantas daninhas através do fenômeno alelopatia.[14]
Estudo das Folhas
A folha é um órgão da planta, geralmente verde por causa da presença de clorofila.
Ela é muito importante, pois realiza funções que são consideradas
vitais, sendo responsável pela produção dos alimentos que garantem o
crescimento e a manutenção da vida da planta.
Para melhor entender as funções desempenhadas pela folha, primeiramente vamos conhecer como ela é formada.
Limbo: parte achatada da folha, com a forma de lâmina. Em sua superfície encontram-se pequenos orifícios, visíveis somente ao microscópio, chamados estômatos. É através deles que a planta realiza as trocas gasosas com o meio ambiente. Observando o limbo de uma folha, percebemos que ele é todo riscado por nervuras que contêm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada.
Pecíolo: é a haste que prende a folha ao caule e ao ramo.
Bainha: é a parte mais dilatada da base do pecíolo, por onde a folha se prende ao caule.
Basta um simples passeio por uma praça para se perceber a diversidade de folhas que as plantas apresentam.
O limbo tem formatos muito variados, com bordas lisas, serrilhadas ou recortadas. Pode apresentar superfície lisa ou brilhante, recoberta por cera, pêlos ou espinhos.
As folhas podem ser simples ou compostas.
Nas folhas simples, o limbo é formado por apenas uma lâmina, e nas compostas, ele é dividido em partes chamadas folíolos.
Nem todas as folhas possuem limbo, pecíolo e bainha. No milho, não há o pecíolo e no fumo, não há o pecíolo nem a bainha.
A água é retirada do ambiente através dos pêlos absorventes presentes na raiz e transportada pelo caule até as folhas. Estas contêm grande quantidade de estômatos, por onde penetra o gás carbônico do ar.
A clorofila, pigmento verde, absorve a energia luminosa necessária para que a água e o gás carbônico possam ser transformados em glicose. Por isso, as folhas da planta estão sempre dispostas da melhor forma possível para que recebam bastante luz do Sol.
Durante a fotossíntese ocorre também a formação de oxigênio, que é liberado para o meio ambiente.
Se no ambiente houver quantidade de água suficiente, as células dos estômatos absorvem mais água das células vizinhas, aumentam de tamanho e forçam a abertura do orifício central. Dessa forma, os estômatos permanecem abertos e a planta perde vapor d’água. Quando o ambiente se torna seco, as células dos estômatos diminuem de tamanho e então o orifício central se fecha, impedindo a perda de água por transpiração.
Para realizarem a respiração, as células precisam do oxigênio presente no ambiente em que as plantas se encontram e da glicose produzida no processo da fotossíntese. Com isso, elas produzem a energia necessária para a realização de todas as suas atividades. No final desse processo, forma-se gás carbônico, que é liberado para o ambiente.
A folha é o principal órgão de respiração das plantas, devido à presença dos estômatos, mas outros órgãos também respiram, como as raízes, por exemplo.
Importante: Com relação aos gases consumidos e liberados, a respiração é um processo inverso ao da fotossíntese. No entanto, enquanto a respiração ocorre dia e noite sem parar, a fotossíntese só acontece em presença da luz. Portanto, durante a noite, quando a fotossíntese é interrompida, as plantas continuam respirando.
Limbo: parte achatada da folha, com a forma de lâmina. Em sua superfície encontram-se pequenos orifícios, visíveis somente ao microscópio, chamados estômatos. É através deles que a planta realiza as trocas gasosas com o meio ambiente. Observando o limbo de uma folha, percebemos que ele é todo riscado por nervuras que contêm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada.
Pecíolo: é a haste que prende a folha ao caule e ao ramo.
Bainha: é a parte mais dilatada da base do pecíolo, por onde a folha se prende ao caule.
Basta um simples passeio por uma praça para se perceber a diversidade de folhas que as plantas apresentam.
O limbo tem formatos muito variados, com bordas lisas, serrilhadas ou recortadas. Pode apresentar superfície lisa ou brilhante, recoberta por cera, pêlos ou espinhos.
As folhas podem ser simples ou compostas.
Nas folhas simples, o limbo é formado por apenas uma lâmina, e nas compostas, ele é dividido em partes chamadas folíolos.
Nem todas as folhas possuem limbo, pecíolo e bainha. No milho, não há o pecíolo e no fumo, não há o pecíolo nem a bainha.
Funções da folha
As folhas realizam, principalmente, as funções de fotossíntese, transpiração e respiração.Fotossíntese
Ao realizar a fotossíntese, o vegetal produz as substâncias orgânicas nutritivas de que necessita para se manter vivo, utilizando, para isso, a energia luminosa. Essas substâncias formam a seiva elaborada, composta, principalmente, de água e glicose, que é transportada através do caule para as demais partes do vegetal, onde será consumida ou armazenada.
Gás carbônico + água → Glicose + oxigênio
Para que ocorra a produção de glicose durante a fotossíntese, a
planta precisa retirar do ambiente as seguintes substâncias: água e gás
carbônico.A água é retirada do ambiente através dos pêlos absorventes presentes na raiz e transportada pelo caule até as folhas. Estas contêm grande quantidade de estômatos, por onde penetra o gás carbônico do ar.
A clorofila, pigmento verde, absorve a energia luminosa necessária para que a água e o gás carbônico possam ser transformados em glicose. Por isso, as folhas da planta estão sempre dispostas da melhor forma possível para que recebam bastante luz do Sol.
Durante a fotossíntese ocorre também a formação de oxigênio, que é liberado para o meio ambiente.
Transpiração
A transpiração é um mecanismo através do qual a planta perde água na forma de vapor, permitindo um controle de temperatura, pois, ao evaporar, a água retira calor da superfície da folha, refrescando-a. Devido à transpiração surge na folha uma força de sucção, provocando a subida da seiva bruta. Sendo assim, à medida que a água é perdida por transpiração, a folha retira água do caule e este, por sua vez, a retira das raízes, forçando-as a absorverem seiva bruta do solo. Com isso, forma-se uma coluna contínua de água no interior do caule, desde as raízes até as folhas.Estômatos
Os estômatos são formados por células especiais que controlam a transpiração e as trocas gasosas da planta com o ambiente. A abertura e o fechamento dos estômatos são controlados por diversos fatores do ambiente, sendo o principal deles a água.Se no ambiente houver quantidade de água suficiente, as células dos estômatos absorvem mais água das células vizinhas, aumentam de tamanho e forçam a abertura do orifício central. Dessa forma, os estômatos permanecem abertos e a planta perde vapor d’água. Quando o ambiente se torna seco, as células dos estômatos diminuem de tamanho e então o orifício central se fecha, impedindo a perda de água por transpiração.
Respiração
As plantas, como todos os outros seres vivos, necessitam de energia para crescer, repor as partes perdidas e realizar outras atividades. É através da respiração que essa energia é conseguida. Todas as células vivas de uma planta respiram.Para realizarem a respiração, as células precisam do oxigênio presente no ambiente em que as plantas se encontram e da glicose produzida no processo da fotossíntese. Com isso, elas produzem a energia necessária para a realização de todas as suas atividades. No final desse processo, forma-se gás carbônico, que é liberado para o ambiente.
A folha é o principal órgão de respiração das plantas, devido à presença dos estômatos, mas outros órgãos também respiram, como as raízes, por exemplo.
Importante: Com relação aos gases consumidos e liberados, a respiração é um processo inverso ao da fotossíntese. No entanto, enquanto a respiração ocorre dia e noite sem parar, a fotossíntese só acontece em presença da luz. Portanto, durante a noite, quando a fotossíntese é interrompida, as plantas continuam respirando.
Estudo das Folhas
A folha é um órgão da planta, geralmente verde por causa da presença de clorofila.
Ela é muito importante, pois realiza funções que são consideradas
vitais, sendo responsável pela produção dos alimentos que garantem o
crescimento e a manutenção da vida da planta.
Para melhor entender as funções desempenhadas pela folha, primeiramente vamos conhecer como ela é formada.
Limbo: parte achatada da folha, com a forma de lâmina. Em sua superfície encontram-se pequenos orifícios, visíveis somente ao microscópio, chamados estômatos. É através deles que a planta realiza as trocas gasosas com o meio ambiente. Observando o limbo de uma folha, percebemos que ele é todo riscado por nervuras que contêm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada.
Pecíolo: é a haste que prende a folha ao caule e ao ramo.
Bainha: é a parte mais dilatada da base do pecíolo, por onde a folha se prende ao caule.
Basta um simples passeio por uma praça para se perceber a diversidade de folhas que as plantas apresentam.
O limbo tem formatos muito variados, com bordas lisas, serrilhadas ou recortadas. Pode apresentar superfície lisa ou brilhante, recoberta por cera, pêlos ou espinhos.
As folhas podem ser simples ou compostas.
Nas folhas simples, o limbo é formado por apenas uma lâmina, e nas compostas, ele é dividido em partes chamadas folíolos.
Nem todas as folhas possuem limbo, pecíolo e bainha. No milho, não há o pecíolo e no fumo, não há o pecíolo nem a bainha.
A água é retirada do ambiente através dos pêlos absorventes presentes na raiz e transportada pelo caule até as folhas. Estas contêm grande quantidade de estômatos, por onde penetra o gás carbônico do ar.
A clorofila, pigmento verde, absorve a energia luminosa necessária para que a água e o gás carbônico possam ser transformados em glicose. Por isso, as folhas da planta estão sempre dispostas da melhor forma possível para que recebam bastante luz do Sol.
Durante a fotossíntese ocorre também a formação de oxigênio, que é liberado para o meio ambiente.
Se no ambiente houver quantidade de água suficiente, as células dos estômatos absorvem mais água das células vizinhas, aumentam de tamanho e forçam a abertura do orifício central. Dessa forma, os estômatos permanecem abertos e a planta perde vapor d’água. Quando o ambiente se torna seco, as células dos estômatos diminuem de tamanho e então o orifício central se fecha, impedindo a perda de água por transpiração.
Para realizarem a respiração, as células precisam do oxigênio presente no ambiente em que as plantas se encontram e da glicose produzida no processo da fotossíntese. Com isso, elas produzem a energia necessária para a realização de todas as suas atividades. No final desse processo, forma-se gás carbônico, que é liberado para o ambiente.
A folha é o principal órgão de respiração das plantas, devido à presença dos estômatos, mas outros órgãos também respiram, como as raízes, por exemplo.
Importante: Com relação aos gases consumidos e liberados, a respiração é um processo inverso ao da fotossíntese. No entanto, enquanto a respiração ocorre dia e noite sem parar, a fotossíntese só acontece em presença da luz. Portanto, durante a noite, quando a fotossíntese é interrompida, as plantas continuam respirando.
Limbo: parte achatada da folha, com a forma de lâmina. Em sua superfície encontram-se pequenos orifícios, visíveis somente ao microscópio, chamados estômatos. É através deles que a planta realiza as trocas gasosas com o meio ambiente. Observando o limbo de uma folha, percebemos que ele é todo riscado por nervuras que contêm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada.
Pecíolo: é a haste que prende a folha ao caule e ao ramo.
Bainha: é a parte mais dilatada da base do pecíolo, por onde a folha se prende ao caule.
Basta um simples passeio por uma praça para se perceber a diversidade de folhas que as plantas apresentam.
O limbo tem formatos muito variados, com bordas lisas, serrilhadas ou recortadas. Pode apresentar superfície lisa ou brilhante, recoberta por cera, pêlos ou espinhos.
As folhas podem ser simples ou compostas.
Nas folhas simples, o limbo é formado por apenas uma lâmina, e nas compostas, ele é dividido em partes chamadas folíolos.
Nem todas as folhas possuem limbo, pecíolo e bainha. No milho, não há o pecíolo e no fumo, não há o pecíolo nem a bainha.
Funções da folha
As folhas realizam, principalmente, as funções de fotossíntese, transpiração e respiração.Fotossíntese
Ao realizar a fotossíntese, o vegetal produz as substâncias orgânicas nutritivas de que necessita para se manter vivo, utilizando, para isso, a energia luminosa. Essas substâncias formam a seiva elaborada, composta, principalmente, de água e glicose, que é transportada através do caule para as demais partes do vegetal, onde será consumida ou armazenada.
Gás carbônico + água → Glicose + oxigênio
Para que ocorra a produção de glicose durante a fotossíntese, a
planta precisa retirar do ambiente as seguintes substâncias: água e gás
carbônico.A água é retirada do ambiente através dos pêlos absorventes presentes na raiz e transportada pelo caule até as folhas. Estas contêm grande quantidade de estômatos, por onde penetra o gás carbônico do ar.
A clorofila, pigmento verde, absorve a energia luminosa necessária para que a água e o gás carbônico possam ser transformados em glicose. Por isso, as folhas da planta estão sempre dispostas da melhor forma possível para que recebam bastante luz do Sol.
Durante a fotossíntese ocorre também a formação de oxigênio, que é liberado para o meio ambiente.
Transpiração
A transpiração é um mecanismo através do qual a planta perde água na forma de vapor, permitindo um controle de temperatura, pois, ao evaporar, a água retira calor da superfície da folha, refrescando-a. Devido à transpiração surge na folha uma força de sucção, provocando a subida da seiva bruta. Sendo assim, à medida que a água é perdida por transpiração, a folha retira água do caule e este, por sua vez, a retira das raízes, forçando-as a absorverem seiva bruta do solo. Com isso, forma-se uma coluna contínua de água no interior do caule, desde as raízes até as folhas.Estômatos
Os estômatos são formados por células especiais que controlam a transpiração e as trocas gasosas da planta com o ambiente. A abertura e o fechamento dos estômatos são controlados por diversos fatores do ambiente, sendo o principal deles a água.Se no ambiente houver quantidade de água suficiente, as células dos estômatos absorvem mais água das células vizinhas, aumentam de tamanho e forçam a abertura do orifício central. Dessa forma, os estômatos permanecem abertos e a planta perde vapor d’água. Quando o ambiente se torna seco, as células dos estômatos diminuem de tamanho e então o orifício central se fecha, impedindo a perda de água por transpiração.
Respiração
As plantas, como todos os outros seres vivos, necessitam de energia para crescer, repor as partes perdidas e realizar outras atividades. É através da respiração que essa energia é conseguida. Todas as células vivas de uma planta respiram.Para realizarem a respiração, as células precisam do oxigênio presente no ambiente em que as plantas se encontram e da glicose produzida no processo da fotossíntese. Com isso, elas produzem a energia necessária para a realização de todas as suas atividades. No final desse processo, forma-se gás carbônico, que é liberado para o ambiente.
A folha é o principal órgão de respiração das plantas, devido à presença dos estômatos, mas outros órgãos também respiram, como as raízes, por exemplo.
Importante: Com relação aos gases consumidos e liberados, a respiração é um processo inverso ao da fotossíntese. No entanto, enquanto a respiração ocorre dia e noite sem parar, a fotossíntese só acontece em presença da luz. Portanto, durante a noite, quando a fotossíntese é interrompida, as plantas continuam respirando.
Estudo das Folhas
A folha é um órgão da planta, geralmente verde por causa da presença de clorofila.
Ela é muito importante, pois realiza funções que são consideradas
vitais, sendo responsável pela produção dos alimentos que garantem o
crescimento e a manutenção da vida da planta.
Para melhor entender as funções desempenhadas pela folha, primeiramente vamos conhecer como ela é formada.
Limbo: parte achatada da folha, com a forma de lâmina. Em sua superfície encontram-se pequenos orifícios, visíveis somente ao microscópio, chamados estômatos. É através deles que a planta realiza as trocas gasosas com o meio ambiente. Observando o limbo de uma folha, percebemos que ele é todo riscado por nervuras que contêm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada.
Pecíolo: é a haste que prende a folha ao caule e ao ramo.
Bainha: é a parte mais dilatada da base do pecíolo, por onde a folha se prende ao caule.
Basta um simples passeio por uma praça para se perceber a diversidade de folhas que as plantas apresentam.
O limbo tem formatos muito variados, com bordas lisas, serrilhadas ou recortadas. Pode apresentar superfície lisa ou brilhante, recoberta por cera, pêlos ou espinhos.
As folhas podem ser simples ou compostas.
Nas folhas simples, o limbo é formado por apenas uma lâmina, e nas compostas, ele é dividido em partes chamadas folíolos.
Nem todas as folhas possuem limbo, pecíolo e bainha. No milho, não há o pecíolo e no fumo, não há o pecíolo nem a bainha.
A água é retirada do ambiente através dos pêlos absorventes presentes na raiz e transportada pelo caule até as folhas. Estas contêm grande quantidade de estômatos, por onde penetra o gás carbônico do ar.
A clorofila, pigmento verde, absorve a energia luminosa necessária para que a água e o gás carbônico possam ser transformados em glicose. Por isso, as folhas da planta estão sempre dispostas da melhor forma possível para que recebam bastante luz do Sol.
Durante a fotossíntese ocorre também a formação de oxigênio, que é liberado para o meio ambiente.
Se no ambiente houver quantidade de água suficiente, as células dos estômatos absorvem mais água das células vizinhas, aumentam de tamanho e forçam a abertura do orifício central. Dessa forma, os estômatos permanecem abertos e a planta perde vapor d’água. Quando o ambiente se torna seco, as células dos estômatos diminuem de tamanho e então o orifício central se fecha, impedindo a perda de água por transpiração.
Para realizarem a respiração, as células precisam do oxigênio presente no ambiente em que as plantas se encontram e da glicose produzida no processo da fotossíntese. Com isso, elas produzem a energia necessária para a realização de todas as suas atividades. No final desse processo, forma-se gás carbônico, que é liberado para o ambiente.
A folha é o principal órgão de respiração das plantas, devido à presença dos estômatos, mas outros órgãos também respiram, como as raízes, por exemplo.
Importante: Com relação aos gases consumidos e liberados, a respiração é um processo inverso ao da fotossíntese. No entanto, enquanto a respiração ocorre dia e noite sem parar, a fotossíntese só acontece em presença da luz. Portanto, durante a noite, quando a fotossíntese é interrompida, as plantas continuam respirando.
Limbo: parte achatada da folha, com a forma de lâmina. Em sua superfície encontram-se pequenos orifícios, visíveis somente ao microscópio, chamados estômatos. É através deles que a planta realiza as trocas gasosas com o meio ambiente. Observando o limbo de uma folha, percebemos que ele é todo riscado por nervuras que contêm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada.
Pecíolo: é a haste que prende a folha ao caule e ao ramo.
Bainha: é a parte mais dilatada da base do pecíolo, por onde a folha se prende ao caule.
Basta um simples passeio por uma praça para se perceber a diversidade de folhas que as plantas apresentam.
O limbo tem formatos muito variados, com bordas lisas, serrilhadas ou recortadas. Pode apresentar superfície lisa ou brilhante, recoberta por cera, pêlos ou espinhos.
As folhas podem ser simples ou compostas.
Nas folhas simples, o limbo é formado por apenas uma lâmina, e nas compostas, ele é dividido em partes chamadas folíolos.
Nem todas as folhas possuem limbo, pecíolo e bainha. No milho, não há o pecíolo e no fumo, não há o pecíolo nem a bainha.
Funções da folha
As folhas realizam, principalmente, as funções de fotossíntese, transpiração e respiração.Fotossíntese
Ao realizar a fotossíntese, o vegetal produz as substâncias orgânicas nutritivas de que necessita para se manter vivo, utilizando, para isso, a energia luminosa. Essas substâncias formam a seiva elaborada, composta, principalmente, de água e glicose, que é transportada através do caule para as demais partes do vegetal, onde será consumida ou armazenada.
Gás carbônico + água → Glicose + oxigênio
Para que ocorra a produção de glicose durante a fotossíntese, a
planta precisa retirar do ambiente as seguintes substâncias: água e gás
carbônico.A água é retirada do ambiente através dos pêlos absorventes presentes na raiz e transportada pelo caule até as folhas. Estas contêm grande quantidade de estômatos, por onde penetra o gás carbônico do ar.
A clorofila, pigmento verde, absorve a energia luminosa necessária para que a água e o gás carbônico possam ser transformados em glicose. Por isso, as folhas da planta estão sempre dispostas da melhor forma possível para que recebam bastante luz do Sol.
Durante a fotossíntese ocorre também a formação de oxigênio, que é liberado para o meio ambiente.
Transpiração
A transpiração é um mecanismo através do qual a planta perde água na forma de vapor, permitindo um controle de temperatura, pois, ao evaporar, a água retira calor da superfície da folha, refrescando-a. Devido à transpiração surge na folha uma força de sucção, provocando a subida da seiva bruta. Sendo assim, à medida que a água é perdida por transpiração, a folha retira água do caule e este, por sua vez, a retira das raízes, forçando-as a absorverem seiva bruta do solo. Com isso, forma-se uma coluna contínua de água no interior do caule, desde as raízes até as folhas.Estômatos
Os estômatos são formados por células especiais que controlam a transpiração e as trocas gasosas da planta com o ambiente. A abertura e o fechamento dos estômatos são controlados por diversos fatores do ambiente, sendo o principal deles a água.Se no ambiente houver quantidade de água suficiente, as células dos estômatos absorvem mais água das células vizinhas, aumentam de tamanho e forçam a abertura do orifício central. Dessa forma, os estômatos permanecem abertos e a planta perde vapor d’água. Quando o ambiente se torna seco, as células dos estômatos diminuem de tamanho e então o orifício central se fecha, impedindo a perda de água por transpiração.
Respiração
As plantas, como todos os outros seres vivos, necessitam de energia para crescer, repor as partes perdidas e realizar outras atividades. É através da respiração que essa energia é conseguida. Todas as células vivas de uma planta respiram.Para realizarem a respiração, as células precisam do oxigênio presente no ambiente em que as plantas se encontram e da glicose produzida no processo da fotossíntese. Com isso, elas produzem a energia necessária para a realização de todas as suas atividades. No final desse processo, forma-se gás carbônico, que é liberado para o ambiente.
A folha é o principal órgão de respiração das plantas, devido à presença dos estômatos, mas outros órgãos também respiram, como as raízes, por exemplo.
Importante: Com relação aos gases consumidos e liberados, a respiração é um processo inverso ao da fotossíntese. No entanto, enquanto a respiração ocorre dia e noite sem parar, a fotossíntese só acontece em presença da luz. Portanto, durante a noite, quando a fotossíntese é interrompida, as plantas continuam respirando.
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